Conheço o trabalho Deles e recomendo!!
Música com fé
por Rita Carvalho. Fotografia de Lionel Balteiro
Em ano de celebração – os Simplus comemoram dez anos – o imprevisto continua a marcar o percurso da banda portuguesa que transportou para a música ligeira a mensagem espiritual católica. Os primos Maria Durão, autora dos poemas a que dá voz, e Luís Roquette, compositor e guitarrista, dizem que só pode ser assim. E anunciam que a sua arte vai continuar a reflectir a sua fé.
As T-shirts azuis com letras cor de laranja, as calças de ganga clara e os ténis All Star são a condizer mas não foram combinados. Causam até algum espanto, por não ser inédita a coincidência. Com Maria Durão e Luís Roquette, os jovens primos que nesta manhã de feriado entram no estúdio para os últimos ensaios antes da estreia do disco, tem sido sempre tudo assim: inesperado. Foi acontecendo, dizem, sem grandes planos. Os Simplus, a banda que os une há quase dez anos, também nasceu do imprevisto, e cresceu da adesão que as músicas foram ganhando entre amigos e conhecidos. Ao ponto de ainda no dia 4 de Julho terem lançado já o terceiro álbum, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Um projecto, no mínimo, original: música ligeira com mensagem espiritual católica.
«A música, como obra de arte, tem de ser verdadeira. É o transbordar de alguma coisa que vem cá de dentro. É isso que queríamos e queremos dizer. É o que nos sai», apressa-se a explicar Maria, que compõe a maioria das letras da banda e dá a voz feminina ao dueto, embora não tenha, nem nunca tenha tido, qualquer formação musical. Aos 26 anos, tem o curso de gestão da Universidade Nova de Lisboa, mas trabalha no Ponto de Apoio à Vida, uma instituição de apoio a grávidas, onde adora o que faz. «Eu e a música nada. Sempre quis foi jogar ténis. A primeira vez que cantei sozinha foi numa igreja», diz, num tom despachado, provando que das suas canções não espera fazer carreira nem tirar sucesso.
Luís Roquette, também do Estoril, é um pouco mais novo, 25 anos, mas já faz da música modo de vida, dando aulas de guitarra a mais de quarenta alunos, tocando e cantando em coros, casamentos, com fadistas ou outros artistas. Vem de uma família onde sempre se tocou e cantou o fado, e desde cedo conviveu com a guitarra do irmão mais velho que, a meio da noite, não hesitava em pegar nela para desanuviar do estudo. «Sempre cantámos e tocámos juntos. Mas acho que gosto mais de tocar», diz, de guitarra em punho, sempre a dedilhar qualquer coisa. «O que eu gosto mesmo é de ouvir. Se pudesse passava o dia a ouvir música. A contemplar, a admirar», corrige, arrancando um sorriso a Pedro Vaz, o produtor do disco que com eles dá os últimos retoques e não resiste a comentar: «Assim, vais passar muita fominha…», diz, em tom de brincadeira, também ele músico, e consciente do difícil que é viver da música em Portugal.
A mensagem
Luís esteve um ano a estudar música clássica e dois no Hot Club, a aprender jazz, de onde saiu por não querer tornar-se um músico de jazz. E é ele que compõe a melodia e dá som aos poemas que Maria lhe vai enviando regularmente. A prima em segundo grau que só encontrava nos almoços anuais de família, mas que um dia lhe foi pedir ajuda. «Nem conhecia bem o meu primo porque vivi fora muito tempo. Mas um dia era preciso arranjar um guitarrista para tocar na igreja e pedi-lhe para vir», recorda Maria, sem saber precisar bem a situação.
Nessa altura, com 17 anos, Maria Durão já frequentava um grupo de oração em Cascais, onde aprendeu a tocar guitarra com Tozé Brito, um dos maiores produtores de música do país, que também animava o grupo de jovens. Aí começou a dar nas vistas com a sua voz e, mais importante para o que estava para vir, a solidificar a sua fé católica. «Um dia, quando pouco mais sabia do que os acordes das Dunas, fiz a Entrega, a minha primeira música», conta, ainda hoje consciente de que foi a mais sentida de todas e a que melhor a define.
Estava dado o mote aos Simplus, embora na cabeça de Luís e Maria ainda nada estivesse para acontecer. Com a entrada do primo no grupo de oração, outras músicas religiosas foram surgindo, que rapidamente começaram a ser cantadas por coros e adaptadas por outros grupos. As influências chegavam de Tozé Brito, também ele músico com quarenta anos de carreira, e de Stan Fortuna, um padre franciscano americano, que vem regularmente a Cascais orientar retiros deste grupo de jovens e tem uma estrondosa carreira musical internacional. Father Stan, como é conhecido, prega a mensagem de Cristo através da sua voz e guitarra e das dezenas de discos editados na sua própria editora, a Francesco Productions.
Para Maria e Luís sempre foi uma referência e um exemplo de como a música pode tocar o coração dos outros. «Ainda me lembro, a primeira vez que cantei num palco foi na primeira parte de um concerto do Father Stan, no Centro Cultural de Cascais», recorda Maria, apercebendo-se de que já passaram quase dez anos. De passagem por Lisboa, este franciscano que vive no bairro nova-iorquino do Bronx, voltou a subir com eles ao palco para tocar duas músicas no lançamento do terceiro álbum dos Simplus.
Ajudar o outro
A pressão para gravar um disco veio de fora. «Como quase tudo o que tem acontecido com os Simplus», acrescenta Luís. Os amigos começaram a perguntar porque não gravavam as músicas que tinham e, depois de muito resistirem, Maria e Luís foram pedir a Tozé Brito uma opinião profissional. «Ele disse-nos que tínhamos qualidade e pernas para andar e que ia tentar ajudar-nos», relata Maria. O primeiro disco da dupla seria então uma produção de autor mas foi posto na rua pela Universal. Estávamos em 2003. As verbas angariadas foram canalizadas para a Casa da Encosta, uma instituição de acolhimento de crianças.
No nome SIMPLUS estão as iniciais de Maria e Luís, com um P no meio que pode ser de Primos, mas também de Pai (no sentido espiritual de Pai do Céu). E, acima de tudo, a postura que querem ter: de simplicidade. Os primos continuaram, assim, a cantar em coros, casamentos e festas de amigos e sempre em contextos religiosos. Quase nunca sozinhos, mas sempre com um coro grande por detrás. «Éramos o coro SOS, como dizíamos, porque sempre que era preciso lá íamos nós. Com a nossa música, tentávamos dar sentido ao que as pessoas estavam a viver, fosse num casamento ou num funeral», explica Maria.
Na altura de gravar o segundo disco, quatro anos depois, foi preciso tomar uma opção: continuar ou não a ser um grupo religioso. «Nós nascemos assim, nunca quisemos impor nem esconder o que somos. Mas era preciso definir, até para a coisa não se desvirtuar. Decidimos ficar assim, pois não sabemos ser de outra maneira», resume Luís, sublinhando que o objectivo é «passar uma mensagem positiva». E deixa a pergunta: «Se é nisto que acreditamos e é isto que somos, porque é que a nossa arte, a nossa música, há-de reflectir uma coisa diferente?»
A coragem de dizer
Posto a circular pela editora católica Edições Salesianas, e à venda também em lojas como a FNAC, o segundo álbum chegou a outras pessoas além de amigos e conhecidos. «Começámos a receber e-mails de outras dioceses, tudo fora de Lisboa.»
Outra feliz coincidência levou Falsa Liberdade, uma das músicas do segundo álbum Quero-Te mais, a entrar numa telenovela da TVI. Apesar de não ter integrado a banda sonora, a canção conquistou um público diferente, não necessariamente religioso, pois a letra é abrangente e fala de situações comuns da vida. «Começou a aparecer em blogues, em páginas pessoais e recebemos e-mails de pessoas com comentários do género «até que enfim que vos encontro», conta, sublinhando a importância da internet neste processo.
Dois anos depois do segundo álbum, os primos voltaram a investir o seu dinheiro num terceiro disco, agora já não tão direccionado para ser cantado nos altares. Foram ter com Pedro Vaz, músico mas também produtor, em Janeiro, para mostrar as guias. Depois gravaram vozes, instrumentos, e prepararam-se os arranjos. O resultado agrada a todos: «Vai ser mega-simplus!», diz Luís, entusiasmado. «Ao princípio fazíamos mais músicas de igreja, uma coisa mais litúrgica, para ser cantada na missa. Agora queremos levar esta mensagem positiva, e de que há algo mais nas nossas vidas, a mais pessoas. É uma música para ouvir no carro, ouvir na vida», resume Maria, remetendo para Luís os louros da musicalidade.
O sucesso deste projecto, acreditam, está na originalidade e na forma como é vivido. «Na música encontramos o que queremos ser e fazer. É a nossa forma de expressão», confessa o mais artista do grupo, recusando ser «mais uma banda com umas músicas giras». Como tudo começou por uma coisa interior, não fabricada nem planeada, acrescenta a prima, «partiu da relação entre as pessoas, que sempre nos foram ouvindo. O projecto está muito marcado pelo que nós somos, as nossas experiências. É música, letra, vida, é tudo junto». Por isso, muitos comentários que chegam reportam-se à qualidade do seu trabalho, mas sublinham também a «coragem de falar de Deus».
O futuro nunca foi nem é motivo de grande conversa e reflexão. A carreira musical não está afastada mas não é coisa a que aspirem. «Se acontecer é porque as coisas também, quando acontecem, não são por acaso. Mas não estou a contar com isso», apressa-se a dizer Maria, lembrando que não vive da música. Também Luís, para quem a música já ocupa a rotina, não pensa nisso. Para o ano talvez chegue o disco dos dez anos. Quem sabe?
por Rita Carvalho. Fotografia de Lionel Balteiro
Em ano de celebração – os Simplus comemoram dez anos – o imprevisto continua a marcar o percurso da banda portuguesa que transportou para a música ligeira a mensagem espiritual católica. Os primos Maria Durão, autora dos poemas a que dá voz, e Luís Roquette, compositor e guitarrista, dizem que só pode ser assim. E anunciam que a sua arte vai continuar a reflectir a sua fé.
As T-shirts azuis com letras cor de laranja, as calças de ganga clara e os ténis All Star são a condizer mas não foram combinados. Causam até algum espanto, por não ser inédita a coincidência. Com Maria Durão e Luís Roquette, os jovens primos que nesta manhã de feriado entram no estúdio para os últimos ensaios antes da estreia do disco, tem sido sempre tudo assim: inesperado. Foi acontecendo, dizem, sem grandes planos. Os Simplus, a banda que os une há quase dez anos, também nasceu do imprevisto, e cresceu da adesão que as músicas foram ganhando entre amigos e conhecidos. Ao ponto de ainda no dia 4 de Julho terem lançado já o terceiro álbum, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Um projecto, no mínimo, original: música ligeira com mensagem espiritual católica.
«A música, como obra de arte, tem de ser verdadeira. É o transbordar de alguma coisa que vem cá de dentro. É isso que queríamos e queremos dizer. É o que nos sai», apressa-se a explicar Maria, que compõe a maioria das letras da banda e dá a voz feminina ao dueto, embora não tenha, nem nunca tenha tido, qualquer formação musical. Aos 26 anos, tem o curso de gestão da Universidade Nova de Lisboa, mas trabalha no Ponto de Apoio à Vida, uma instituição de apoio a grávidas, onde adora o que faz. «Eu e a música nada. Sempre quis foi jogar ténis. A primeira vez que cantei sozinha foi numa igreja», diz, num tom despachado, provando que das suas canções não espera fazer carreira nem tirar sucesso.
Luís Roquette, também do Estoril, é um pouco mais novo, 25 anos, mas já faz da música modo de vida, dando aulas de guitarra a mais de quarenta alunos, tocando e cantando em coros, casamentos, com fadistas ou outros artistas. Vem de uma família onde sempre se tocou e cantou o fado, e desde cedo conviveu com a guitarra do irmão mais velho que, a meio da noite, não hesitava em pegar nela para desanuviar do estudo. «Sempre cantámos e tocámos juntos. Mas acho que gosto mais de tocar», diz, de guitarra em punho, sempre a dedilhar qualquer coisa. «O que eu gosto mesmo é de ouvir. Se pudesse passava o dia a ouvir música. A contemplar, a admirar», corrige, arrancando um sorriso a Pedro Vaz, o produtor do disco que com eles dá os últimos retoques e não resiste a comentar: «Assim, vais passar muita fominha…», diz, em tom de brincadeira, também ele músico, e consciente do difícil que é viver da música em Portugal.
A mensagem
Luís esteve um ano a estudar música clássica e dois no Hot Club, a aprender jazz, de onde saiu por não querer tornar-se um músico de jazz. E é ele que compõe a melodia e dá som aos poemas que Maria lhe vai enviando regularmente. A prima em segundo grau que só encontrava nos almoços anuais de família, mas que um dia lhe foi pedir ajuda. «Nem conhecia bem o meu primo porque vivi fora muito tempo. Mas um dia era preciso arranjar um guitarrista para tocar na igreja e pedi-lhe para vir», recorda Maria, sem saber precisar bem a situação.
Nessa altura, com 17 anos, Maria Durão já frequentava um grupo de oração em Cascais, onde aprendeu a tocar guitarra com Tozé Brito, um dos maiores produtores de música do país, que também animava o grupo de jovens. Aí começou a dar nas vistas com a sua voz e, mais importante para o que estava para vir, a solidificar a sua fé católica. «Um dia, quando pouco mais sabia do que os acordes das Dunas, fiz a Entrega, a minha primeira música», conta, ainda hoje consciente de que foi a mais sentida de todas e a que melhor a define.
Estava dado o mote aos Simplus, embora na cabeça de Luís e Maria ainda nada estivesse para acontecer. Com a entrada do primo no grupo de oração, outras músicas religiosas foram surgindo, que rapidamente começaram a ser cantadas por coros e adaptadas por outros grupos. As influências chegavam de Tozé Brito, também ele músico com quarenta anos de carreira, e de Stan Fortuna, um padre franciscano americano, que vem regularmente a Cascais orientar retiros deste grupo de jovens e tem uma estrondosa carreira musical internacional. Father Stan, como é conhecido, prega a mensagem de Cristo através da sua voz e guitarra e das dezenas de discos editados na sua própria editora, a Francesco Productions.
Para Maria e Luís sempre foi uma referência e um exemplo de como a música pode tocar o coração dos outros. «Ainda me lembro, a primeira vez que cantei num palco foi na primeira parte de um concerto do Father Stan, no Centro Cultural de Cascais», recorda Maria, apercebendo-se de que já passaram quase dez anos. De passagem por Lisboa, este franciscano que vive no bairro nova-iorquino do Bronx, voltou a subir com eles ao palco para tocar duas músicas no lançamento do terceiro álbum dos Simplus.
Ajudar o outro
A pressão para gravar um disco veio de fora. «Como quase tudo o que tem acontecido com os Simplus», acrescenta Luís. Os amigos começaram a perguntar porque não gravavam as músicas que tinham e, depois de muito resistirem, Maria e Luís foram pedir a Tozé Brito uma opinião profissional. «Ele disse-nos que tínhamos qualidade e pernas para andar e que ia tentar ajudar-nos», relata Maria. O primeiro disco da dupla seria então uma produção de autor mas foi posto na rua pela Universal. Estávamos em 2003. As verbas angariadas foram canalizadas para a Casa da Encosta, uma instituição de acolhimento de crianças.
No nome SIMPLUS estão as iniciais de Maria e Luís, com um P no meio que pode ser de Primos, mas também de Pai (no sentido espiritual de Pai do Céu). E, acima de tudo, a postura que querem ter: de simplicidade. Os primos continuaram, assim, a cantar em coros, casamentos e festas de amigos e sempre em contextos religiosos. Quase nunca sozinhos, mas sempre com um coro grande por detrás. «Éramos o coro SOS, como dizíamos, porque sempre que era preciso lá íamos nós. Com a nossa música, tentávamos dar sentido ao que as pessoas estavam a viver, fosse num casamento ou num funeral», explica Maria.
Na altura de gravar o segundo disco, quatro anos depois, foi preciso tomar uma opção: continuar ou não a ser um grupo religioso. «Nós nascemos assim, nunca quisemos impor nem esconder o que somos. Mas era preciso definir, até para a coisa não se desvirtuar. Decidimos ficar assim, pois não sabemos ser de outra maneira», resume Luís, sublinhando que o objectivo é «passar uma mensagem positiva». E deixa a pergunta: «Se é nisto que acreditamos e é isto que somos, porque é que a nossa arte, a nossa música, há-de reflectir uma coisa diferente?»
A coragem de dizer
Posto a circular pela editora católica Edições Salesianas, e à venda também em lojas como a FNAC, o segundo álbum chegou a outras pessoas além de amigos e conhecidos. «Começámos a receber e-mails de outras dioceses, tudo fora de Lisboa.»
Outra feliz coincidência levou Falsa Liberdade, uma das músicas do segundo álbum Quero-Te mais, a entrar numa telenovela da TVI. Apesar de não ter integrado a banda sonora, a canção conquistou um público diferente, não necessariamente religioso, pois a letra é abrangente e fala de situações comuns da vida. «Começou a aparecer em blogues, em páginas pessoais e recebemos e-mails de pessoas com comentários do género «até que enfim que vos encontro», conta, sublinhando a importância da internet neste processo.
Dois anos depois do segundo álbum, os primos voltaram a investir o seu dinheiro num terceiro disco, agora já não tão direccionado para ser cantado nos altares. Foram ter com Pedro Vaz, músico mas também produtor, em Janeiro, para mostrar as guias. Depois gravaram vozes, instrumentos, e prepararam-se os arranjos. O resultado agrada a todos: «Vai ser mega-simplus!», diz Luís, entusiasmado. «Ao princípio fazíamos mais músicas de igreja, uma coisa mais litúrgica, para ser cantada na missa. Agora queremos levar esta mensagem positiva, e de que há algo mais nas nossas vidas, a mais pessoas. É uma música para ouvir no carro, ouvir na vida», resume Maria, remetendo para Luís os louros da musicalidade.
O sucesso deste projecto, acreditam, está na originalidade e na forma como é vivido. «Na música encontramos o que queremos ser e fazer. É a nossa forma de expressão», confessa o mais artista do grupo, recusando ser «mais uma banda com umas músicas giras». Como tudo começou por uma coisa interior, não fabricada nem planeada, acrescenta a prima, «partiu da relação entre as pessoas, que sempre nos foram ouvindo. O projecto está muito marcado pelo que nós somos, as nossas experiências. É música, letra, vida, é tudo junto». Por isso, muitos comentários que chegam reportam-se à qualidade do seu trabalho, mas sublinham também a «coragem de falar de Deus».
O futuro nunca foi nem é motivo de grande conversa e reflexão. A carreira musical não está afastada mas não é coisa a que aspirem. «Se acontecer é porque as coisas também, quando acontecem, não são por acaso. Mas não estou a contar com isso», apressa-se a dizer Maria, lembrando que não vive da música. Também Luís, para quem a música já ocupa a rotina, não pensa nisso. Para o ano talvez chegue o disco dos dez anos. Quem sabe?
Comentários
Se quiseres o ultimo album depois dá uma apitadela, topas?
Até sempre minha Querida:)
OBRIGADO POR FAZER MUSICAS SOBRE DEUS E O SEU AMOR TÃO LINDAS E PROFUNDAS.
ESTAS MUSICAS SÃO VICIANTES COMO UMA DROGA
BJS