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Porto, 21 de Junho de 2010

Eclesiástico 11 (21-30)

21. Permanece firme em tua aliança com Deus; que isto seja sempre o assunto de tuas conversas. E envelhece praticando os mandamentos.



22. Não prestes atenção ao que fazem os pecadores; põe tua confiança em Deus, e limita-te ao que fazes.


23. É, com efeito, coisa fácil aos olhos de Deus enriquecer repentinamente o pobre.


24. A bênção divina não se faz esperar para recompensar o justo. Em pouco tempo ele o faz crescer e dar fruto.


25. Não digas: De que preciso eu? Que tenho a esperar doravante?


26. Não digas tampouco: Eu me basto a mim mesmo; que mal posso temer para o futuro?


27. No dia feliz não percas a recordação dos males, nem a recordação do bem no dia infeliz.


28. Pois no dia da morte é fácil para Deus dar a cada um conforme o seu comportamento.


29. A dor de um instante faz esquecer os maiores prazeres; com a morte do homem, todos os seus atos serão desvendados.


30. Não louves a homem algum antes de sua morte, pois é em seus filhos que se reconhece um homem.


Eclesiástico 12 (1-7)
 
1. Se fizeres bem, sabe a quem o fazes, e receberás gratidão pelos teus benefícios.



2. Faze o bem para o justo, e disso terás grande recompensa, senão dele, pelo menos do Senhor,


3. pois não há bem para quem persevera no mal e não dá esmolas; porque o Altíssimo tem horror dos pecadores, e usa de misericórdia com os que se arrependem.


4. Dá ao homem bom, não ampares o pecador, pois Deus dará ao mau e ao pecador o que merecem; ele os guarda para o dia em que os castigará.


5. Dá àquele que é bom, e não auxilies o pecador.


6. Faze o bem ao homem humilde, e nada dês ao ímpio; impede que se lhe dê pão, para não suceder que ele se torne mais poderoso do que tu.


7. Pois acharás um duplo mal em todo o bem que lhe fizeres, porque o próprio Altíssimo abomina os pecadores, e exerce vingança sobre os ímpios.


8. O amigo não se conhece durante a prosperidade, e o inimigo não se pode esconder na adversidade.



9. Quando um homem é feliz, seus inimigos estão tristes; é na desgraça que se reconhece um amigo.


10. Não confies nunca em teu inimigo, pois a malícia dele é como a ferrugem que sempre volta no bronze.


11. Ainda mesmo que se humilhe e ande todo submisso, sê vigilante e previne-te contra ele,


12. Não o estabeleças junto de ti, nem ele se assente à tua direita, para não suceder que ele queira tomar o teu lugar e ocupar o teu assento; e que, reconhecendo enfim a veracidade das minhas palavras, te sintas ferido pelos meus avisos.


13. Quem terá pena de um encantador mordido por uma cobra, e de todos os que se aproximam das feras? Assim acontece com aquele que priva com o malvado, e que se acha envolvido nos pecados dele.


14. Ficará uma hora contigo, mas se vieres a fraquejar, não mais poderá conter-se.


15. O inimigo tem a doçura nos lábios, enquanto no coração arma laços para te lançar na cova.


16. O inimigo tem lágrimas nos olhos, mas, se tiver oportunidade, será insaciável de teu sangue.


17. Se a desgraça te ferir, hás de achá-lo em primeiro lugar;


18. ele tem lágrimas nos olhos, mas, fingindo socorrer-te, dar-te-á uma rasteira.


19. Abanará a cabeça e baterá palmas, e, mudando de semblante, não cessará de cochichar.

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