1. | Atos dos Apóstolos capitulo (1-16 . 48-60)
Perguntou-lhe então o sumo sacerdote: É realmente assim? | 2. | Respondeu ele: Irmãos e pais, escutai. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, quando estava na Mesopotâmia, antes de ir morar em Harã. | 3. | E disse-lhe: Sai de teu país e de tua parentela, e vai para a terra que eu te mostrar (Gn 12,1). | 4. | Ele saiu da terra dos caldeus, e foi habitar em Harã. Dali, depois que lhe faleceu o pai, Deus o fez passar para esta terra, em que vós agora habitais. | 5. | Não lhe deu nela propriedade alguma, nem sequer um palmo de terra, mas prometeu dar-lha em posse, e depois dele à sua posteridade, quando ainda não tinha filho algum. | 6. | Eis como falou Deus: Tua descendência habitará em terra estranha e será reduzida à escravidão e maltratada pelo espaço de quatrocentos anos. | 7. | Mas eu julgarei a nação que os dominar - diz o Senhor -, e eles sairão e me prestarão culto neste lugar (Gn 15,13s.; Ex 3,12). | 8. | E deu-lhe a aliança da circuncisão. Assim, Abraão teve um filho, Isaac, e, passados oito dias, o circuncidou; e Isaac, a Jacó; e Jacó, os doze patriarcas. | 9. | Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o Egito. Mas Deus estava com ele. | 10. | Livrou-o de todas as suas tribulações e deu-lhe graça e sabedoria diante do faraó, rei do Egito, que o fez governador do Egito e chefe de sua casa. | 11. | Sobreveio depois uma fome a todo o Egito e Canaã. Grande era a tribulação, e os nossos pais não achavam o que comer. | 12. | Mas quando Jacó soube que havia trigo no Egito, enviou pela primeira vez os nossos pais para lá. | 13. | Na segunda, foi José reconhecido por seus irmãos, e foi descoberta ao faraó a sua origem. | 14. | Enviando mensageiros, José mandou vir seu pai Jacó com toda a sua família, que constava de setenta e cinco pessoas. | 15. | Jacó desceu ao Egito e morreu ali, como também nossos pais. | | 16.Seus corpos foram trasladados para Siquém, e foram postos no sepulcro que Abraão tinha comprado, a peso de dinheiro, dos filhos de Hemor, de Siquém.
48. | O Altíssimo, porém, não habita em casas construídas por mãos humanas. Como diz o profeta: | 49. | O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis vós?, diz o Senhor. Qual é o lugar do meu repouso? | 50. | Acaso não foi minha mão que fez tudo isto (Is 66,1s.)? | 51. | Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também! | 52. | A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas. | 53. | Vós que recebestes a lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes... | 54. | Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele. | 55. | Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: | 56. | Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. | 57. | Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. | 58. | Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. | 59. | E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. | 60. | Posto de joelhos, exclamou em alta voz: Senhor, não lhes leves em conta este pecado... A estas palavras, expirou |
|
|
|
|
|
Comentários